Um pequeno grupo de amigos nos reunimos para um almoço informal. No prato de salada, pelo - agora sem acento circunflexo, encontrei um pelo de gato ou cachorro tanto faz. Um inofensivo p e l o quando grudado na roupa - tudo bem, mas num prato de salada - que nojo.
Uma vez fui a um churrasco e quando passei meu pedaço de aurora na farinha, achei um pelo... Éca! Consigo conviver com a pelagem de meus bichos (contanto que não seja na cozinha ou sala de jantar, menos ainda em meu prato), no entanto a dos bichos alheios me causam repulsa onde quer que estejam.
Nesta história um ponto que quero ressaltar é o amor e seu poder. Outro ponto é a questão da posse e da supervalorização. Quase sempre o que é nosso tem maior valor que o do outro (não é incorreto vez em quando pensar assim), porém devemos compreender que inumeras vezes o outro seremos nós.
Daí pensei: este pelo é do meu cachorro, escondi o dito cujo embaixo duma folha verde, comi a salada à moda pintinho (uma garfadinha e uma olhadinha para o céu: "Deus me ajuda a engolir!").E ainda assim há quem duvide do foder dum pelo, opa, do poder do amor...rs
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