Uso boina! Algumas vezes
sou dura, vez em quando perco a ternura! Não sou comunista, embora na
adolescência tenha andado com alguns companheiros que eram. Sou afeiçoada à
poesia de Maiakovski! Concordo com o pensamento Marxista, principalmente no que
se refere à supra existência da relação dominante-dominado na sociedade
capitalista.
Não
gosto de discutir politica, tão pouco me deixo rotular de apolítica (na verdade
isto nem existe!).
Já
li Paulo Coelho, Augusto Cury, Zibia Gaspareto, Sabrina e Julia, hoje não tenho
mais motivação em lê-los.
Sou
adepta do sedentarismo, passo errado do qual pouco me envergonho e, bem sei,
que deveria me envergonhar.
Ouço
jazz porque aprendi a ouvir, antes, não gostava. Jazz é coisa pra gente deveras
louca ou, quem sabe, pra gente deveras equilibrada. O improviso é a libertação
da alma que se transforma em musica! Haja alma!
Toda
vez que tropeço tento dizer "misericórdia!", só que a mente me trai,
e solto um "ai caralho!" ou algo semelhante. Evoluir nas coisas
pequenas, eita desafio sem fim!
Tenho
uma pequena mancha de nascença no braço, certa vez me assustei pois pensei que
era sujeira. Daí percebi que há meses não me reparava, sequer me olhava nos
olhos!
Outro
dia cheguei em casa mais cedo, já estava com tudo programado, pensei "vou
lavar o banheiro e limpar meu quarto". Assim que entrei em casa, desisti,
peguei uma cerveja, um punhado de amendoins e me pus a ler mitologia grega.
Descobri
que sou apaixonada por Mário Quintana, sou apaixonada por Mercedes Sosa, sou
apaixonada por comédias românticas, sou apaixonada por mim, sou apaixonada pela
cor vermelha, sou apaixonada por trabalhar, sou apaixonada por comandar, sou
apaixonada por fazer as pessoas sorrirem. E são tantas outras paixões que cabem
em meu universo particular que as acumulo e convivo com elas com transbordante
gratidão.
Meus
desafetos não são muitos, somente aqueles que não usam a seta ao dirigir,
aqueles que falam alto demais em lugares impróprios. - Os lugares próprios para
gritar são a feira, o Mc Donalds
(para os atendentes), a lotação quando se está lá no fundão e quer descer no
próximo, o outro lado da rua quando se quer muito chamar a atenção de algum
conhecido distraído (e em hipótese alguma se deve gritar o nome da pessoa).
Mentir
me desassossega, primeiro por mentir,
segundo por poder ser pega na mentira. E não posso dizer sob quais aspectos me
pego mentindo, não são muitos não, chamo de "mentiras brancas" (são
aquelas mentiras que não fazem mal, nos polpam e polpam muita conversa fiada).
- Tá bom, vou citar um exemplo: alguém
muito, muito feio me pergunta "to bonito/a?", respondo mentindo
"tá!". Caramba, lógico que não está, e é pouco possível que um
dia fique. E por ai vai!
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imagem: www.campograndeinfo.com.br |
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