Canalhas me divertem!
Gosto do jeito bonachão com que expõem seus calabouços morais... kkkkkk
Sei,
não devia me divertir! Um pouco mais de progresso e, talvez, eu não consiga
mais achar engraçado.
Sabe,
a liberdade que se obtém na inconsequência é coisa pra pessoas menos
esclarecidas; quanto mais ignorante for o cabra ou a cabra, tanto menos se lhe
exigirá a consciência. Quanto mais conhecimento, mais responsabilidade perante
nossos atos!
Não
quero entrar no mérito da questão moral e menos ainda discutir onde me encontro
nesta escala evolutiva imperfeita... Quero muito mesmo é agradecer aos canalhas
e às canalhas, agradecer àqueles canastrões, agradecer àqueles atrapalhados e
falastrões: muito obrigada pelas gargalhadas que me proporcionam ao exporem tão
abertamente suas farras e seus tropeços.
Não
há como negar, as trapalhadas alheias me distraem das minhas próprias
trapalhadas. Aprendo muito! Aprendo, com seus exemplos, o que não devo me
aventurar a fazer. Algumas vezes vejo-os repetindo erros que outrora cometi.
(Daí penso: putz, outro trouxa!).
É
assustador como o ser humano, eu e meus amigos canalhas-tranqueirões, somos tão
previsíveis em nossas mazelas. Noto que há como que um movimento cíclico de
idiotices e sacanagens. Uns aprendem com os erros, outros desaprendem e se
perdem, alguns se recuperam e perseveram para melhorar e, há ainda, outros de
nós que passam muito muito tempo patinando no mesmo lugar mental e material... Uma
diferença básica nos distingue, num mesmíssimo contexto (a leviandade):
enquanto uns de nós se divertem e não refletem, outros se culpam e sofrem!
Fato
é: não conheço ninguém que já não tenha experimentado ambos os lados da
traquinagem canalha!
(Pra
livrar algum anjinho de plantão: raro é aquele que já não tenha
"escorregado na conduta", mas existe).
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